segunda-feira, 18 de julho de 2011

Poeta Elmar

 
ALCIONE PESSOA LIMA

Por anos tendi a me tornar semelhante aos meus pais.
Mas, de olhos abertos, esforço-me por alcançar a espécie de grandeza da felicidade que me é própria.
Passei a me definir em todo esse emaranhado em que se revela o mundo.
E adentro a portas diferentes...
Há sorrisos e lágrimas, como de um mortal.
Descubro um caminho a cada dia
Cheio de temores e de esperanças.
Uma realidade tão óbvia.
Sinto os perigos que são possíveis conjurar.
Há mãos que me afastam de grandes males e outras que apenas observam o meu caminhar.
Sou fruto de muitos acontecimentos: raça, solo e clima.
Mesmo preso a um ciclo fatal,
Percebo asas querendo sobrevoar os vastos limites.
Há algo de poderoso em mim!
E a servidão que abandono é a ponte para alcançar toda a liberdade que almejo.

Descaradamente copiado do blog do DR ELMAR, que é Juiz da nossa Vila, poeta e blogueiro... massa né? ;)



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