Tenho tantos defeitos e erros que não me sinto digna de julgar ninguém.
Quando participo ou escuto alguma conversa sobre o que Fulano ou ciclaninha fizeram, por pior que a coisa seja, e mesmo sem grandes argumentos, minha primeira reação é dizer ou inflar o balãozinho: "Ah, mas..." Sempre há um "mas".
Penso em quantos e tenebrosos erros sou capaz de cometer, o quanto sou corrompível, suscetível, dentre outras fraquezas. E, é verdade, não consigo dizer "Nunca faria isso".
Além disso, quantas injustiças são cometidas sem saber o que se passa no coração de cada um. Ninguém sabe de mim, como saberei do outro? Não posso condenar ou inflamar sem me incluir na inquisição do erro.
Sou tortuosa a ponto de estar na constante expectativa do próximo tropeço. Não posso nem consigo ser orgulhosa.
Sou tortuosa a ponto de estar na constante expectativa do próximo tropeço. Não posso nem consigo ser orgulhosa.
A vergonha são minhas tantas misérias, o arrependimento verdadeiramente sentido é meu orgulho. Sou capaz de pedir sinceras desculpas, e o mesmo ser humano mesquinho que peca, sabe perdoar. Se não fosse a grandeza dos outros, sei que estaria sozinha e perdida.
A minha posição errante não me permite guardas mágoas, difamar ou condenar. E então, o mais curioso acontece. Meus piores defeitos me deram minhas grandes virtudes: A compreensão, o perdão, e sobretudo, a capacidade de sublimar o defeito e amar o defeituoso.
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